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| Foto: Reprodução/ Getty Images |
O ácido acetilsalicílico, patenteado em 1894 pelo químico Felix Hoffman e popularmente conhecido por Aspirina, é um medicamento extremamente comum entre as pessoas que buscam sanar de imediato, dores e febre. Desde o Egito Antigo, a prática de se utilizar o princípio ativo da aspirina, encontrado em plantas como o salgueiro, é registrada por conta de seu efeito antitérmico e anti-inflamatório.No entanto,estudos feitos por cientistas do King´s College (Londres), dão conta de sua absorção pelo organismo, diariamente, pode provocar mais danos do que benefícios.
Em 1970, descobriu-se um bônus: que ela inibe a agregação de plaquetas, ou seja, fragmentos de células que estão presentes no sangue humano e que são responsáveis pelo processo de coagulação. Essas agregações impedem que haja hemorragia ao se cortar, por exemplo. O ácido acetilsalicílico faz o caminho inverso e não permite que essas plaquetas consigam impedir que o sangue continue a jorrar quando a pessoa se corta. Tomar aspirina constantemente, segundo este estudo na Inglaterra, pode aumentar o risco de hemorragias internas em 50%.
Ataques cardíacos
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| Ilustração: Divulgação |
Muitos ataques cardíacos ocorrem por conta da obstrução de vasos que irrigam o coração – o que pode também acontecer com outros órgãos vitais como o cérebro, provocando o derrame. E essa obstrução, muitas vezes, é originada por coagulação nas veias. Se a pessoa possui problemas como aterosclerose (acúmulo de gordura ou colesterol nas artérias), por exemplo, e isso chega ao ponto de lesionar um vaso sanguíneo, as plaquetas, naturalmente, vão rapidamente tentar resolver o problema — fechando a lesão.
Mas, muitas vezes, essa ação natural pode criar um coagulo muito grande que acaba entupindo a veia inteira — o que impede a passagem do sangue e causa um ataque cardíaco. Foi daí que veio a ideia de usar Aspirina contra ataques cardíacos: diminuir a ação das plaquetas é sinônimo de menor risco de obstrução total — ou seja, paradas do coração.
Fonte: Superinteressante
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